Porque é infinito | ©José Caldeira
Highlight
Victor Hugo Pontes
Sexta
A partir de uma releitura contemporânea de Romeu e Julieta, o clássico de William Shakespeare sobre o amor e os seus limites, Victor Hugo Pontes constrói uma obra onde a palavra e o movimento se fundem, na sua linguagem coreográfica tão singular. Como falar sobre um amor que se quis e acreditou infinito, mas redundou numa tragédia para os seus protagonistas? Quais as perspectivas dos outros envolvidos na trama - uma vez que este amor contaminou todos à sua volta com uma onda reactiva que levou ao terrível desfecho? Já sabemos o final desta obra. Mas, saberemos contá-la desde o início? Um espectáculo sobre formas de contar uma história que já se ouviu mil vezes, e de amar e de dizer ‘para sempre’, ou porque é infinito, no remate de uma frase que descreve o quanto amamos e continuaremos a amar. Verbo, já agora, difícil de definir, este de ‘amar’. “Amor?, isso é exactamente o quê?”, pergunta uma das pessoas com quem falámos sobre tudo isto; enquanto que outro inquirido responde, “Eu sei tudo sobre o amor, a sério.” Dúvidas e certezas, e a adolescência como pano de fundo, um tempo de excessos, e madrugadas longas, nas quais se convidam o amor – mas também a morte – para entrar nos quartos dos que descobrem pela primeira vez estes turbilhões de sentimentos. Porque é infinito é um texto escrito por Joana Craveiro com base numa pesquisa documental, afectiva e poética, que coloca o texto canónico de William Shakespeare nos dias de hoje e o olha a partir daqui, naquela que é também uma reflexão sobre a linguagem usada para dizer e verbalizar tudo isto.
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